[Dublin] Ana Moura – Don’t perform in Apartheid Israel

dublin | rights, freedoms and repression | event notice Monday January 16, 2012 14:49 by Kev - IPSC

Renowned Portuguese Fado singer Ana Moura plans to perform in Israel on 27th January, in violation of the Palestinian call for a cultural boycott of the Israeli state. Before going to Israel, she will be playing in Dublin's National Concert Hall on Thursday 19th January.

While welcoming Ms. Moura to Ireland, the IPSC will balance that welcome with a leafleting and demonstration against her indifference to the fate (= “fado”) of the Palestinian people. The demo will start at 8pm on Thursday 19th January at 7pm outside the National Concert Hall, Earlsfort Terrace, Dublin 2.

The IPSC issued the following letter to Ms. Moura, but have yet to receive any response:

Open Letter to Ana Moura: Don’t perform in Apartheid Israel

Dear Ana Moura,

Your Irish fans and the many Irish lovers of Fado music will be eager to give you a warm Irish welcome when you perform in our National Concert Hall on 19th January next.

However, if you persist with your plan to perform in Israel on 27th January, in violation of the Palestinian call for a cultural boycott of the Israeli state, that welcome will be balanced by a demonstration against your indifference to the fate (= “fado”) of the Palestinian people.

In his Christmas message, the Mayor of Bethlehem, Victor Batarseh (a Roman Catholic) has called for “boycotting Israel culturally, educationally, in sports, economics and trade. This is the only way to make Israel come back to the negotiating table and make peace… It worked with South Africa.”

The Mayor is not alone in making this call, which echoes the 2005 call for Boycott, Divestment and Sanctions (BDS) against Israel, issued by 170 Palestinian civil society organisations. This call has subsequently been repeated by Palestinian artists, filmmakers, and cultural organisations.

The fate of the Palestinian people under Israeli occupation includes dispossession, colonisation, imprisonment without trial, torture, siege (in the case of Gaza), deprivation of the necessities for a decent existence, and the constant threat of injury or murder by soldiers and settlers. Palestinian artists and sportspeople are frequently prevented by the Israeli authorities from travelling abroad. The Israeli foreign ministry has stated that it “sees no difference between propaganda and culture.”

In 2009 Israeli police raided the Palestinian National Theatre and shut down the opening of the Palestinian Literature Festival, just one example of how Israel prevents the Palestinians of East Jerusalem and the rest of the Occupied Territories from celebrating their culture. Palestinian artists are frequently prevented from travelling abroad. Your own Palestinian fans will be prevented from attending your Tel Aviv concert, should you persist with it.

If you perform in Tel Aviv, you will be lending yourself to Israel’s propaganda. Please do not let yourself be exploited in order to “normalise” and whitewash the Israeli state. Please ensure that your welcome to Ireland will be unconditional by cancelling your planned performance in Tel Aviv.

Yours in solidarity.

Raymond Deane
On behalf of the Ireland Palestine Solidarity Campaign

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Cara Ana Moura,

Os seus fãs irlandeses e muitos dos admiradores irlandeses do fado estão ansiosos para lhe dar umas calorosas boas vindas quando vier actuar no nosso National Concert Hall, no próximo dia 19 de Janeiro.

No entanto, se se mantiver o seu plano de actuar em Israel no dia 27 de Janeiro, violando assim o apelo palestiniano para o boicote cultural ao Estado de Israel, essas boas vindas serão substituídas por uma manifestação contra a sua indiferença ao fado do povo palestiniano.

Na sua mensagem de Natal, o presidente da câmara de Belém, Victor Batarseh (um católico românico) apelou a “boicotar Israel nos campos da cultura, da educação, do desporto, da economia e do comércio. Esta é a única forma de fazer com que Israel regresse à mesa das negociações e trabalhe em prol da paz… Isso funcionou com a África do Sul”.

O presidente da câmara não está sozinho neste apelo, que faz eco ao apelo ao Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) contra Israel lançado em 2005 por 170 organizações da sociedade civil palestiniana. Este apelo tem sido repetido por artistas, realizadores e organizações culturais palestinianas.

O fado do povo palestiniano sob a ocupação israelita inclui a expropriação, colonização, prisão sem julgamento, tortura, cerco (no caso de Gaza), privação das necessidades básicas a uma vida decente e a permanente ameaça de agressões ou assassinatos por soldados e colonos. Artistas e desportistas palestinianos são frequentemente impedidos pelas autoridades israelitas de viajar para fora do país. O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros declarou que “não existe diferença entre propaganda e cultura”.

Em 2009, a polícia israelita atacou o Teatro Nacional Palestiniano e cancelou a abertura do Festival Palestiniano de Literatura. Este é apenas um exemplo de como Israel impede os palestinianos de Jerusalém Oriental e do resto dos territórios ocupados de celebrar a sua cultura. Artistas palestinianos são muitas vezes impedidos de viajar para fora dos territórios onde vivem. Os seus fãs palestinianos serão impedidos de assistir ao seu concerto em Telavive, caso o mantenha.

Se actuar em Telavive, estará a ajudar a propaganda de Israel. Por favor, não se deixe explorar com o fim de “normalizar” e branquear o Estado de Israel. Por favor, garanta que as suas boas vindas à Irlanda serão incondicionais, cancelando o seu concerto planeado para Telavive.

Em solidariedade.

Raymond Deane
Pela Campanha Irlandesa de Solidariedade com a Palestina